A amamentação é tão importante para os bebês quanto para suas mães e adaptar a rotina da amamentação com trabalho, nem sempre é uma tarefa fácil.
Assim o mês de agosto destaca a importância da amamentação e a trabalhadora não precisa abrir mão.
Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses e de forma complementada até os 2 anos de idade.
Desta forma, a licença-maternidade não precisa ser o fim da amamentação, ao retornar para empresa, a trabalhadora tem direito a sua continuidade.
Nesse passo, para que a mãe continue com o ato de amamentar, a empresa deve ter berçário no local, dando tranquilidade e proximidade, sendo obrigatório para empresas que possuem mais de 30 funcionárias maiores de 16 anos.
No caso de impossibilidade de um berçário no ambiente de trabalho, a empresa deve pagar auxílio-creche.
A mulher passa a ter direito a ter 2 intervalos de meia hora por dia até que o bebê complete 6 meses de idade para amamentá-lo ou extrair o leite.
Se não for possível tirar os intervalos durante o expediente, trabalhadora e empresa podem fazer um acordo para que sejam compensados entrando mais tarde ou saindo mais cedo.
Além de observar os direitos garantidos na CLT, as empresas podem e devem fazer adaptações na rotina de trabalho para apoiar essa jornada.